terça-feira, 19 de maio de 2009

Jornalismo Freelancer

Texto que produzi para a faculdade. Vale a pena conferir.

Em um mercado cada vez mais restrito principalmente para os profissionais recém formados, onde as redações estão diminuindo cada vez mais suas equipes, a falta de oportunidade faz com que o jornalismo freelancer seja uma opção para quem precisa iniciar na carreira profissional. O termo “frila” acabou se tornando sinônimo de situação profissional provisória ou precária, mas essa alternativa possui algumas vantagens para quem não está preso em uma mesa de redação, como a possibilidade de escolher os horários de trabalho e a total liberdade e independência editorial, já que o freelancer não se encontra diretamente ligado a linha editorial de nenhuma empresa. O estudante de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora (FESJF), Gabriel Nascimento, atua como frila na revista “Impacto World”, publicação de informação voltada para o público evangélico. Ele acredita que o jornalismo freelancer é uma oportunidade para que cada um crie o seu mercado. “Cada um tem algo ou faz algo diferente que o mercado busca, mesmo que não exista espaço para todos, nada impede que nós criemos um novo mercado”. Gabriel também explica que no início manter um produto como uma nova revista é complicado, mas possível: “Talvez você vá ficar um ou dois anos sem retorno financeiro, mas é importante ter em mente o que você quer. Difícil é, mas vale a pena porque quando o material fica pronto, você percebe isso”. No Brasil o frila ainda é uma opção de altos e baixos, num mês o profissional pode vender algo, já no outro não. Além disso o freelancer não possui direitos trabalhistas iguais ao de profissionais contratados, como férias e outras vantagens. O frila também pode encontrar dificuldades até mesmo na hora de apuração de suas matérias, como o acesso a alguns lugares restritos ou até mesmo pronunciamento de alguma fonte, já que muitas fontes preferem ignorar jornalistas não ligados a algum veículo de comunicação. Nessa hora uma boa lista de contatos é essencial. No site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora - www.jornalistasdejf.org.br - e no site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais - www.sjpmg.org.br – existem tabelas atualizadas com valores de várias atividades desempenhadas por esses profissionais, além de outras informações importantes para quem pretende se aventurar nessa carreira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi. Acabei de me informar e gostaria de saber os preços praticados para redações para sites e revistas. Vi a tabela dos Sindicatos, mas, será qto realmente o mercado paga? valeu!!!